domingo, 30 de outubro de 2016

OP20 – Melhoramento acústico da SMUP

Para que a SMUP possa fazer obras de melhoramento acústico do edifício, vota OP20.
Este projeto tem como objetivos:
• melhorar as condições das salas de ensaio / aulas de música / grupo de teatro;
• diminuir o ruído para exterior e vizinhança;
• diversificar atividades e melhorar qualidade acústica do salão; • isolar espaços dentro do edifício para que possam ocorrer atividades em simultâneo.

COMO VOTAR:
1) Recolher cupão de votação (na SMUP, Jornal C ou consultar locais em cascais op.cascaisparticipa.pt)
2) Enviar sms para o 4343 com a mensagem OP20 XXXXX (código do cupão) ou votar online em op.cascaisparticipa.pt.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

OP 20 - Melhoramento acústico da SMUP


ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CASCAIS 
Melhoramento acústico da SMUP
A SMUP é atualmente uma das coletividades mais ativas na promoção da cultura e formação musical em Cascais. É um espaço cultural de vital relevância na Parede e em todo o Concelho!


Desde a sua reabertura, em 2015, e após um período de menor atividade, a SMUP voltou revitalizada, com uma programação variada – concertos, workshops, aulas de dança, conversas – mantendo e fortalecendo a escola de música e a companhia de teatro.

Mas, neste momento, verifica-se como principal impedimento ao crescimento da SMUP, como promotora de cultura e música, as fracas condições ao nível da qualidade sonora para se oferecer espetáculos de qualidade (tanto para o público como para os músicos convidados).

A inexistência de um tratamento acústico adequado tem gerado alguns conflitos com os vizinhos que se sentem incomodados com o ruído, o que se reflete numa redução do número de concertos e numa limitação do tipo de concertos que têm vindo a ser realizados.

Por fim, para que os alunos da Escola de Música e os elementos da Banda Filarmónica tenham melhores condições de prática musical, uma boa acústica das salas de ensaio e insonorização é fundamental.

Resumidamente, esta é a importância do projeto acústico do salão da SMUP para a comunidade:

• Um real aproveitamento de uma das melhores salas de espetáculos do concelho de Cascais;

• Uma melhor agenda cultural para o concelho de Cascais, promovida tanto pela SMUP, como por outras instituições e grupos que estão sedeados no espaço (Associação Cultura no Muro, Companhia de Teatro);

• Diminuição de ruído para os vizinhos;

• Aumento da capacidade de desenvolver parcerias com outras entidades de promoção cultural e musical;

• Melhoria das condições da Escola de Música e da sala de ensaio da Banda Filarmónica.













quinta-feira, 16 de junho de 2016

Oficinas de Verão - Olhos de lupa em mãos miniatura

Para crianças dos 6 aos 10 anos
Criação e orientação: Ana Pêgo, Leonor Pêgo, Vanda Vilela

4 a 8 de Julho
Horário: 2ª a 6ª das 9h às 13h e das 15h às 18h



Inspirados na natureza e na cidade, exploramos o movimento: o real e o ilusório; brincamos com a escala: o minúsculo e o enorme; construímos objectos, jogos e livros bizarros.


Nas Oficinas de Verão da SMUP haverá:

Descoberta de livros de todas as formas e feitios;
A construção de um livro gigante (a crescer durante toda a semana);
Uma cidade de cartão (e de muitos materiais inesperados);
Biodiversidade à lupa (elementos marítimos e terrestres);
O minúsculo e o gigante (ampliar, desenhar);
Oficinas de animação e brinquedos ópticos;
Construção de esculturas que se mexem (para pôr a cidade em movimento);
Ida ao parque e construção de um Koinobori (peixe voador japonês);
Apresentação de filmes de animação e partilha de projetos.

5 dias para construir, observar, descobrir, pensar, inventar e brincar.



 

Quota semana: 80€ (desconto de 10% para irmãos); Não sócios 85€  +10€ para acompanhamento à hora de almoço (opcional) + seguro: 3€
Opção só uma manhã / tarde = 20€ /Dia = 30€

Atenção: A SMUP não fornece almoço. Recomenda-se trazer almoço-piquenique, lanche para o meio da manhã/tarde, água, chapéu e creme protector de casa.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: reservas@smup.pt
Em caso de o número de inscrições exceder o número de lugares disponíveis, os sócios da SMUP têm prioridade (por ordem de inscrição).





quarta-feira, 1 de junho de 2016

DESVIO - MOSTRA DE JAZZES NA PARDE (2, 3 e 4 de junho)







































Quotas de entrada:
Passe 3 dias: 40€/ 30€ Sócios
Passe diário: 15€/ 12€ Sócios
Concertos isolados (salão): 5€/ 4€ Sócios



Ricardo Toscano Quarteto

Sábado, 4 Junho, 23:00

Salão
Ricardo Toscano – saxofone alto
João Pedro Coelho – piano
Romeu Tristão – contrabaixo
João Pereira – bateria


Muito jovem ainda, o saxofonista Ricardo Toscano é já uma certeza do jazz português. Se já foi apontado como um prodígio, hoje dele emana uma maturidade que continua a ser surpreendente. O jazz que pratica é o da tradição bop e hard bop, sem quaisquer preocupações de inovação, mas são tais a frescura, a energia, a entrega e a personalidade própria dados aos temas, “standards” incluídos, que conquistou a unanimidade do aplauso. Já não é só de bom jazz que se trata, mas de brilhantismo. O repertório do Ricardo Toscano Quarteto é sobretudo feito de composições históricas assinadas por nomes como John Coltrane, Wayne Shorter, Herbie Hancock e Ornette Coleman e adaptadas pelo líder para este combo formado com João Pedro Coelho, Romeu Tristão e João Pereira. Na moldura destas, o alto de Toscano voa com a desenvoltura e a agilidade de uma águia.



Sei Miguel

Sábado, 4 Junho, 22:00 

Sótão
Sei Miguel – trompete


Designado com frequência como um músico experimental, pelo facto de os seus temas soarem estranhos a ouvidos incautos, Sei Miguel diz ser, isso sim, “um trompetista herdeiro do bop via cool”. O curioso é que, não obstante este posicionamento, há no seu jogo solístico reminiscências de Don Cherry no fraseio e de Bill Dixon na sonoridade, ambos figuras históricas do free jazz. Mas esse é só um dos aspetos que explicam a sua singularidade. Outro é o facto de o jazz que pratica lidar com noções de espaço e de tempo que vai buscar a compositores contemporâneos como John Cage e Alvin Lucier. Outro ainda está na particularidade de alistar para os seus grupos instrumentistas que vêm de outras áreas que não o jazz e a clássica, como o rock, a eletrónica e a dita “música não-idiomática”. O que leva para o palco e coloca em disco são conceitos meticulosamente elaborados, mas para ele o que vale é a sua tradução musical prática, e esta é encenada como se o jazz fosse teatro. Como já disse a crítica, está aqui “o segredo mais bem guardado de Portugal”.

Foto © Nuno Martins

RED trio

Sábado, 4 Junho, 19:00 

Salão
Rodrigo Pinheiro – piano
Hernâni Faustino – contrabaixo
Gabriel Ferrandini – bateria


O Red Trio coloca no mesmo plano de importância todos os instrumentos que o constituem. É das interseções e perturbações conseguidas que surge o discurso único do grupo: uma gama dinâmica que parte do quase silêncio até imensas descargas de energia. Foi precisamente este discurso único que contribuiu para a sua ascensão nos circuitos internacionais, ora no formato original de trio, ora com convidados como John Butcher e Nate Wooley.
Totalmente improvisada, a música do Red Trio tem referências no jazz e na música erudita contemporânea, numa combinatória de parâmetros que é impossível de discernir. Com formação clássica em piano, Pinheiro sente-se tão influenciado por Thelonious Monk e Cecil Taylor como por Ligeti e Messian. Faustino é uma rocha, tocando com a mesma fisicalidade de quando era baixista de rock. Ferrandini, pelo seu lado, é um músico nervoso e irrequieto, tão capaz do pormenor mais pequeno como do gesto grandioso, contrariando a ideia de que um baterista tem de tocar ritmos lineares.

Foto © Nuno Martins